Em relação às estimativas para a área em 2016 e verão 2016/17, as pesquisas do Projeto Hortifruti/Cepea indicam aumento de 3,4% frente ao mesmo período do ano anterior.
Para batata, cebola, cenoura e tomate industrial, houve aumento nos investimentos. A batata foi a que mais ampliou, por conta do aumento da expansão industrial (batata pré-frita congelada) no País. Em cenoura, foram observados novos entrantes no mercado, que impulsionaram a área. Em cebola, as perspectivas positivas dos anos anteriores elevaram a área em 2016. Quanto à alface, a área no cinturão verde de São Paulo continua estável. O tomate de mesa teve recuo em regiões importantes produtoras, por conta da baixa rentabilidade do inverno anterior. A perspectiva é de estabilidade da área de tomate de mesa no verão 2017/18 frente à temporada anterior.
FrutíferasPara 2016, a área geral de frutas deve ter leve queda de 0,6% frente à de 2015.
Para banana, deve haver aumento em Delfinópolis (MG) e no Vale do São Francisco, mas não deve compensar a forte queda do Rio Grande do Norte/ Ceará, onde a falta de água para irrigação pressionou a área. Para a manga, a previsão é de aumento de área no Interior de SP, Norte de MG e recuperação da área em Livramento de Nossa Senhora (BA), reduzida pela seca das últimas quatro safras. Os investimentos em área para essas culturas deverão compensar em parte a queda prevista para melão (Vale do São Francisco), mamão (Norte de MG e Espírito Santo), uva (São Paulo e Paraná) e melancia. Para esta última cultura, é prevista redução no Rio Grande do Sul, Tocantins e na safrinha de São Paulo, por conta de dificuldades climáticas e da baixa rentabilidade no ano anterior – sobretudo no Sul.
Fonte: Hf Brasil.