As linhas de instabilidade estarão ganhando força ao longo do dia. Dessa forma, há previsão para novas pancadas de chuva em grande parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. De acordo com a previsão da Climatempo, as chuvas, apesar de ocorrerem na forma de pancadas irregulares, serão frequentes, mantendo os solos com níveis bastante razoáveis de umidade. Isso oferece plenas condições tanto ao plantio da soja, quanto ao desenvolvimento das lavouras que já foram semeadas.
Nesta safra 2017/2018, o plantio da soja vem ocorrendo muito tarde, porém, com uma velocidade surpreendente. E é bem provável que muitas regiões que estavam com o plantio bastante atrasado possam se aproximar das médias durante a semana.
Umidade do solo
Outro fato que está chamando a atenção é que apesar da boa frequência de chuva que vem ocorrendo nos últimos 15 dias, ainda se observa uma chuva irregular. Existem microrregiões que estão com níveis muito baixos de umidade do solo e ocasiona preocupação por parte dos produtores e perdas nos potenciais produtivos das lavouras, em especial a soja.
No Sul, a boa frequência de chuva que vem ocorrendo desde o início de outubro possibilitou excelentes condições ao desenvolvimento das lavouras. Somente na metade sul do Rio Grande do Sul, áreas produtoras de arroz ainda estão bastante comprometidas. Nessa região, as chuvas frequentes não estão permitindo que o plantio seja finalizado. Com isso, espera-se uma quebra bastante significativa na produção de arroz neste ano do Brasil.
Para os próximos dias há previsão de mais chuva em praticamente todo o Brasil. Segundo a Climatempo, áreas de instabilidade continuarão atuando sobre a faixa central e norte do país. Na quinta (09/11) e sexta-feira (10/11), uma nova frente fria avança pelo Rio Grande do Sul e o tempo fica instável com possibilidade de pancadas de chuva. Ao longo da sexta-feira e do final de semana, a previsão é de mais chuva sobre toda faixa central e norte do Brasil o que vai beneficiar as lavouras de soja, milho, feijão, café e cana de açúcar.
Segundo a Climatempo, algumas áreas de café do sul de Minas Gerais e do cerrado mineiro ainda não registraram chuva volumosa. Com isso, ponto de elevar os níveis de umidade do solo e garantir melhores condições ao desenvolvimento dos cafezais. Algumas plantas/talhões já começam a sentir os efeitos negativos do déficit hídrico. Existe uma grande possibilidade de que durante os próximos cinco dias, venham ocorrer bons volumes de chuvas sobre essas localidades.
Fonte: Agrolink