Saiba como as tecnologias digitais estão aumentando a pontualidade e a eficiência na aplicação de agroquímicos.
Em qualquer plantação, o controle de pragas, plantas invasoras e doenças é fundamental para elevar, primeiramente, o nível de qualidade da cultura e, posteriormente, seus índices de produtividade.
A técnica mais consagrada para realizar o combate a esses agentes é a pulverização, que em termos práticos é a distribuição de substâncias líquidas na forma de pequenas gotas.
Nas lavouras, produtos agroquímicos, nutrientes ou fertilizantes de uma maneira geral são as substâncias aplicadas.
A pulverização pode ser feita por terra ou por via aérea, sendo essa última mais comum nas propriedades de grande extensão.
Apesar de ser praticamente mandatória nas lavouras, a pulverização, quando feita sem a precisão adequada, pode ocasionar danos ao meio ambiente e a perda de insumos.
Para otimizar o processo, tecnologias digitais estão sendo apresentadas como solução.
Conheça 3 formas de otimizar a pulverização através da tecnologia.
1 – Pontualidade nas aplicações com análises geográficas
Os cuidados com a pulverização devem começar antes mesmo do despejo das substâncias.
O produtor precisa saber exatamente quais são as pragas com que está lidando e onde estão localizadas.
Neste contexto, tecnologias de sensoriamento remoto e geoprocessamento, possibilitam a detecção de pragas de forma instantânea e fornecem a posição de focos dentro da propriedade.
A partir daí, equipes agrícolas podem separar as substâncias adequadamente e realizar aplicações que não fujam dos pontos infectados, evitando a contaminação do meio ambiente e do restante do terreno.
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2 – Contenção da deriva com análises climáticas
A deriva é talvez o principal fator responsável por quedas de aproveitamento durante a pulverização.
O fenômeno ocorre, quando devido a certas condições climáticas, sobretudo a velocidade e a direção dos ventos, as gotículas de líquido atingem regiões diferentes das planejadas inicialmente.
Para evitar a deriva, recomenda-se realizar aplicações em momentos em que os ventos apresentam velocidade entre 2km/h e 7km/h.
Para encontrar esta janela, é necessário monitorar a velocidade dos ventos, o que pode ser feito através de análises climáticas.
*Com Pluvio, plataforma de weather analytics da SciCrop, você pode acompanhar com antecedência e em tempo real o panorama sobre rajadas de vento em sua propriedade.
3 – Controle sobre a evaporação com análises climáticas
Outro fator a ser observado no momento da pulverização é a taxa de evaporação das gotas.
Sobretudo em dias quentes, existe a possibilidade de que parte das gotas despejadas evaporem antes de fazer contato com as folhas ou com o solo, provocando a perda desses insumos.
Baixas umidades também podem elevar a taxa de evaporação, estima-se que a pulverização deve ser feita em ambientes com temperatura ambiente for menor que 30°C, e umidade relativa do ar maior que 50%.
Novamente, ferramentas de monitoramento climático permitem a programação as rotinas para dias mais amenos.
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