AgTech de analytics as a service para setor agro dobrou de tamanho nos últimos dois anos.
Inovação se destaca ao usar monitoramento por satélite, inteligência artificial, Big Data Analytics e outros recursos tecnológicos.
Pelo quarto ano consecutivo, a agtech SciCrop, criada em 2015 por José Damico e Renato Ferraz, conquista seu lugar no pódio da premiação 100 Open Startups, plataforma digital de matchmaking que usa tecnologia e dados para facilitar a cocriação de negócios inovadores. A startup, que oferece analytics as a service para toda a cadeia do agronegócio, ficou em 3o lugar entre as Top 10 AgriTechs, no ranking 100 Open Startups 2022, depois de dobrar de tamanho nos últimos dois anos. Até agora, eles atenderam mais de 100 projetos de analytics, analisaram mais de 2,5 milhão de hectares e se concretizaram como líderes de mercado em soluções digitais para a cadeia do agro.
A colocação no pódio foi marcada por uma cerimônia de premiação, que aconteceu ontem, das 17h50 às 22h00 no Tomie Ohtake Rooftop, em São Paulo – Capital, e contou com a presença de executivos das 100 Open Startups e 100 Open Corps premiadas.
Todos os dias, a equipe da SciCrop monitora e cruza dados de satélites com informações sobre o clima, solo, água e outras variáveis, o que possibilita fazer previsões assertivas sobre próximas safras, otimizar custos, reduzir danos ambientais, praticar ESG, aumentar a lucratividade, entre outros benefícios, tudo isso por meio de análises que utilizam Inteligência Artificial, Big Data, Analytics e, claro, Segurança da Informação. Para José Damico, especialista em tecnologias digitais e CEO da startup, a metodologia de organização e análise de dados são seus grandes diferenciais de inovação.
“Sempre soubemos que a quantidade de dados era enorme e que, para cada cliente, haveria diferentes demandas. Basicamente, o que fizemos foi desenvolver um grupo finito de modelos matemáticos capazes de explicar a maior parte de todas as demandas de otimizações e predições existentes nas empresas do setor. Acredito que, para uma inovação funcionar a longo prazo, ela precisa estar focada na resolução de problemas e ser feita por pessoas e para pessoas. O engajamento humano é a peça-chave das novas criações, e é isso o que mais prezamos aqui”, explica Damico.
Para Renato Ferraz, sócio-fundador da startup, mais do que apresentar novos recursos, é importante saber aproveitar o que cada negócio já tem, agregando com aquilo que realmente pode fazer uma grande diferença. “Mergulhar nos dados primeiro, propor soluções depois – é assim que nós trabalhamos para oferecer uma agricultura de precisão. É preciso olhar com bastante cuidado para as informações antes de recomendar ações de correções e melhorias de Agricultura Digital – que só funciona bem quando é feita de forma personalizada”, finaliza Renato.
Fonte: Thais Fernandes