O agronegócio foi responsável por gerar, no último mês de Maio, 46.049 novos postos de trabalho, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na última terça-feira (20/06) pelo Ministério do Trabalho. O setor ficou 34,43% acima do saldo final registrado (diferença entre demissões e admissões), que foi de 34.253 empregos de carteira assinada.
“Mais uma vez a agropecuária mostra o seu compromisso com o país. Em meio à crise econômica e política, os produtores rurais foram responsáveis pela criação de 46 mil novos postos de trabalho em maio e 77 mil no acumulado do ano. Fica claro também que o nosso setor cumpre uma função social importante ao gerar emprego, renda e alimentos para a população”, disse o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins.
O resultado de maio foi impulsionado, majoritariamente, ao desempenho das culturas de café (25.258 postos de trabalho criados), laranja (11.590) e cana-de-açúcar (5.657). Também houve 4.578 empregos gerados por “atividades de apoio à agricultura”, aponta Comunicado Técnico do Núcleo Econômico da CNA.
Em relação a Abril, o setor Agropecuário aumentou sua geração de postos de trabalho no mês passado em 2,95%. Para se ter uma ideia, o segundo lugar na criação de empregos foi o segmento de Serviços com apenas 1.989 vagas, seguido pela Indústria de Transformação (1.432) e Administração Pública (955).
Por outro lado, em Maio houve fechamento líquido de postos de trabalho no Comércio (-11.254 postos), Construção Civil (-4.021), Setor Extrativo Mineral (-510) e nos SIUP, ou serviços industriais de utilidade pública, com 387 empregos perdidos no mês passado.
Fonte: Agrolink.