Saiba o porquê desta modalidade de aportes estar se tornando uma tendência no segmento.
Nos últimos anos o Brasil vem se consolidando como uma das maiores potências agrícolas de todo o mundo.
Devido aos recordes de rendimento alcançados recentemente, não só por empresas do agronegócio, mas como pelas próprias negociações de commodities, o agro nacional têm atraído novos investimentos.
Além da excelente predisposição geográfica de nosso território para o plantio, um fator têm sido diferencial para todo esse êxito: a integração de tecnologias digitais aos processos tradicionais de trabalho no campo.
Entretanto, essa transformação digital não está ocorrendo de forma mágica, ela está fortemente apoiada no trabalho das “agtechs“: startups de tecnologia especializadas em agronegócio.
A importância do papel das agtechs para o boom do agro parece já ter sido identificada pelos investidores, sobretudo pelo Venture Capital, ou “VC”, modalidade de investimentos focado na compra de participação minoritária em negócios nascentes (de 5% a 10%).
O relatório anual Distrito Mining Report – Agtech 2021 dá conta de que desde 2009, foram aportados 160 milhões de reais neste mercado, sendo mais da metade deles nos últimos três anos com grande participação de VCs.
Deste montante, 38% foram direcionados para empresas que oferecem soluções e softwares que atendem a gestão agropecuária com o uso de IOT e big data analytics.
Uma vez apresentada a relevância das agtechs para nosso país, podemos entender, com mais profundidade, os fatores de interesse dos VCs, sobretudo no que diz respeito a investimentos compartilhados.
Em uma matéria veiculada pelo AgtechGarage News, Kieran Gartlan, executivo Irlandes diretor do “The Yeld Lab”, um fundo de VC global acostumado a investir em ag&food techs, explicou os benefícios encontrados em se investir de forma colaborativa em startups do Brasil e da América Latina.
Segundo Gartlan, é necessário entender primeiramente o perfil dos investidores de VCs: pessoas físicas com smart money dispostas a encarar riscos, que muitas vezes investem nas startups antes mesmo de elas possuírem qualquer faturamento.
Sendo assim, ao ingressar em aportes colaborativos, como ocorre em rodadas de investimentos, os investidores conseguem participar com tickets menores, além de diluir os eventuais prejuízos.
Os crowdfundings têm ainda um papel conciliador para o ecossistema do agronegócio, visto que, muitas vezes, os próprios produtores rurais (tratando-se das agtechs), costumam tomar partido para investir.
Durante a entrevista, Gartlan explorou com mais profundidade as oportunidades e ameaças para o desenvolvimento do agro no Brasil e na América Latina que favorecem o mercado de agtechs.
Para o diretor, o clima ideal, a extensão territorial e a abundância de mão de obra são fatores que favorecem a produção agrícola na região, ao mesmo tempo, problemas ligados a logística, infraestrutura, crédito e transparência são gargalos do setor que exigem soluções tecnológicas.
E é neste cenário que a SciCrop vem auxiliando grandes empresas atuantes no agro brasileiro a superar essas dificuldades.
Com nossa expertise em big data analytics, estamos há quase 7 anos trabalhando ao lado das maiores 500 do agro, fornecendo soluções capazes de responder desafios de todas as naturezas.
O valor de nossa jornada, reconhecida dezenas de vezes em premiações nacionais e internacionais, foi novamente consagrada em dezembro de 2021 com a captação de 2 milhões de reais em apenas 10 dias através de uma equity crowdfunding.
Quer investir com segurança no mercado de agtechs?